No dia 8 de março separamos 8 mulheres executivas de
sucesso para te inspirar!
Felizmente tenho o privilégio de conviver com muitos profissionais de diversas áreas diariamente, e invariavelmente sou questionada sobre as profissões no futuro. Sempre respondo: Há uma pergunta mais importante antes. Você deveria se perguntar qual é o perfil do profissional do futuro. Profissões e ocupações vêm e vão. Se ajustam e modificam, mesmo sob um mesmo nome. E isso se não deixarem de existir.
Tenho imenso orgulho de fazer parte do grupo de Estudos do Futuro, o Profuturo. Sempre fui uma curiosa compulsiva e sempre convivi com algumas inquietações sobre conhecer e aprender mais, em agir hoje para alcançar um possível futuro desejado. Estamos sempre em busca de compreender e analisar o presente em busca de orientação futura.
Há dois anos aceitei fazer parte de um desafio que julguei valer pelo aprendizado, mas só realizei a sua grandeza depois de começar a colher os primeiros resultados. A Coursera, mais importante plataforma de educação digital mundial, estava em busca de parceiros no Brasil e nós da FIA, rapidamente aceitamos. Eu já tinha a clareza de que a forma como nos preparamos e aprimoramos acadêmica e profissionalmente, assim como as abordagens que aplicamos para preparar alunos e profissionais para a capacitação e o desenvolvimento profissional estava mudando, e futuramente mudaria ainda mais intensamente.
Durante 16 meses, desenvolvemos em conjunto um curso de 40 dias e uma especialização de 4 meses que nos tomou aproximadamente 5 mil horas! Mas o volume de tempo empregado foi algo menor quando comparado ao processo de se questionar, entender e avaliar as transformações que o mundo tem apresentado para os profissionais, e adaptar. De humildemente reconhecer que deveria aprender para ensinar. Ou melhor, facilitar. Como profissional experiente em grandes corporações e professora há um tempo considerável, me vi em situações de desconforto, quando precisei me despir do conhecimento prévio de estruturar aulas para desenvolver MOOCs. Não se trata do que se entende como necessário ensinar, mas do objetivo que se tem de aprender por parte do “learner”.
Hoje, com cerca de milhares de alunos matriculados em nossos cursos na plataforma, posso afirmar que percebo de forma intensa o que tem sido constatado em pesquisas que desenvolvemos no nosso núcleo de estudos: o profissional do futuro é aquele que tem capacidade de se adaptar e disposição para aprender. Aquele que entende que o “Lifelong learning” é seu caminho.
Há 3 semanas participei da convenção mundial dos parceiros Coursera, e Thomas Friedman fez uma apresentação brilhante sobre as grandes tendências que estão remodelando o mundo hoje: Economia, Geopolítica, Tecnologia e Educação. Num primeiro momento isto pode não soar grande novidade, mas estas variáveis estão influenciando de forma diferente. Em escala mundial e maciça e por meio digital. Tudo no piscar dos olhos.
Neste sentido, o foco que os indivíduos precisam ter é qual deve ser seu perfil profissional, quais as habilidades e atitudes que precisarão ter para preencher as novas posições de trabalho do futuro. De que nos adianta saber que Design de Wearable Technologies é uma tendência para um futuro próximo se a maior parte das pessoas com potencial para preencher possíveis posições não tem conhecimentos, habilidades e competências desenvolvidas para atender à demanda? Além disto, esta “função” pode nascer e morrer rapidamente, tal qual a lei de Moore prevê quanto a renovação tecnológica.
Para aqueles que desejam uma recomendação de por onde começar a se preparar para as atividades profissionais vindouras, foque em trabalhar suas habilidades de comunicação e lógica. Uma pesquisa desenvolvida por David Deming, publicada posteriormente pelo periódico The Economist, apresenta claramente o campo em que se é necessário desenvolver as habilidades e competências que vem se destacando nas contratações nas últimas décadas, e que estão moldando as profissões futuras: as habilidades sociais combinadas aos conhecimentos matemáticos.
Busque atualização constante em plataformas de educação digital, onde há muito conteúdo gratuito de qualidade ou com valores acessíveis, tais como Cousera, Udemy, Udacity, LinkeIn Learning e diversos outros. Os cursos presenciais também são importantes e trazem além do conhecimento, o networking. Procure cursos que supram deficiências e estejam alinhados com seus objetivos profissionais em relação a área de atuação. E acima de tudo tenha em mente que sua jornada de aprendizado e adaptação será contínua e necessária. O melhor de tudo isso, ela também será muito estimulante.
Nos próximos artigos trarei mais informações e recomendações aos interessados no tema, e abordarei os grandes eventos mundiais tais como “Future of work fórum 2019”, “The Future of work and youth”, e outros.
Autor: Profª. Drª. Samantha Mazzero
Diretora Acadêmica do International MBA e Americas MBA
Com a oferta atual de cursos de pós-graduação no Brasil surge a dúvida de qual modalidade escolher para avançar em seus estudos tempos depois de terminar a faculdade.
Essa discussão aumentou com a recente expansão da quantidade de cursos de Mestrado Profissional e tornou mais confusa a compreensão do que cada curso propõe para a formação de seus alunos
Com isto compartilho abaixo a minha visão sobre o que diferencia cada tipo de curso baseado em nossas conversas com os candidatos e alunos da Fia Business School.
Os cursos lato-sensu, mais conhecidos como pós ou MBA são os cursos voltados ao estudo da aplicação de ferramentas do mercado com prática imediata e com objetivo de aprofundar estudos de temáticas técnicas e/ou gerenciais. Vale comentar que tradicionalmente o curso de MBA tem carga horária maior e deve obrigatoriamente trazer disciplinas de temas relacionados a gestão.
Em um outro extremo da discussão temos os cursos stricto sensu tradicionais: Mestrado e Doutorado que chamamos de Acadêmicos – para diferenciar dos programas profissionais. Estes cursos objetivam estudar profundamente o estado da arte conceitual formando professores pesquisadores. Geralmente são oferecidos em horário comercial pressupondo dedicação integral do aluno à vida acadêmica.
O Mestrado Profissional está entre estes dois formatos. Concede o título de Mestre e possibilita a docência no ensino superior como no Acadêmico. Mas também se discute aplicação prática e aprimora gestores como o MBA. É mais comum encontrar oferta de MPs em horários de MBA uma vez que o curso é focado no profissional que deseja se aprofundar em sua área por meio da discussão teórica e metodológica aprofundada, mas sem deixar a prática de lado.
A FIA, seguindo sua vocação em integrar a Academia com mercado, possui um Mestrado Profissional com a temática em Gestão de Negócios (MPGN/FIA) que vai para sua 6ª turma em março/2019. Neste programa podemos observar um grupo de alunos e alunas interessados em discutir problemas organizacionais com profundidade metodológica e conceitual e, por meio destas, desenvolver soluções inovadoras para o contexto empresarial com diferenciação para as próprias carreiras tanto em termos de evolução na vida executiva bem como no apoio à transição para a própria consultoria ou startup.
Para os interessados em conhecer nossa proposta basta acessar o site www.executivo.fia.com.br ou entrar em contato no tel. (11) 3732-3520.
Escrito por: Professor Daniel Estima – Diretor Acadêmico do MBA Executivo Internacional e do Mestrado Profissional.
I gladly agreed with the mission to write an article about São Paulo because I thought it would be great to do it and an easy task. What could be difficult regarding this topic? I thought, naively.
Then, every moment I had I used to think about ideas on how to get inspired to write down this article. During an espresso coffee, while driving to and from work, while jogging (which is a moment of inspiration for me), and of course during the moments I scheduled on my calendar app to do it exclusively.
You can’t imagine how unproductive I felt. I had many ideas, and no one evolved to become a minimum scratch of something worthy of appreciation from you. Anyway, as much as I feel these words still lack quality, here goes my vision about São Paulo.
I start this article with a topic not directly connected to the city.
Here comes first a recognition that I have to work on my LinkedIn profile. Yes, I know it needs some dedication to updating overall information.
That said, some of my network Linkediners (if there is such a word) might have concluded that I’m kind of an academic coordinator at FIA Business School at São Paulo – Brazil. If you have come to this conclusion, you’re right. I’m the academic coordinator of the Americas MBA. However, so far I haven’t updated my LinkedIn profile to display this information. Doing it would be easy and fast. It boggles my mind why I just don’t do it.
“Isn’t it amazing how we tend to postpone some things that we value as important? Things that we just consider they can be done at any time in the future, but in the end, we never actually do it properly.
But, what does the human nature of postponing ongoing activities has to do with São Paulo?
Many things much more than we think.
Think about this core question: What to say about São Paulo?
I could make a list, choose an emphasis on a specific area, and describe item by item to provide useful information on that area. But I have to be honest, there are tons of articles on the internet that are excellent sources of information about São Paulo.
Admittedly, I don’t really feel I’d be good to write an article with that approach.
Alternatively, I thought about discussing the missed opportunities that we tend to create because of the attitude of taking for granted what we have in a city like São Paulo. This is the major mistake that leads me to miss opportunities to get to know better the city where I live.
So, here’s the journey to go through. I’ll provide many different answers to the question above, and talk about the insights within them.
1) First answer: ‘São Paulo is the place where you have everything but time,’ and this definition may apply to any other big city in the world. But hey! Do we actually lack time, or do we use this statement just to justify why we postpone many exciting things that we could do here?
A bit of both, for sure. On the one hand, time is the most expensive asset in São Paulo. A typical ‘paulistano’ would understand the meaning of the phrase ‘If you can go to work on foot, you’re a millionaire.’
Here goes another angle of vision regarding this phrase. Does it make sense you postpone something that you’d be willing to do because supposedly you don’t have time?
If you’re thinking to live in São Paulo for a while, come and answer ‘no’ to this last question. You can’t imagine how powerful this attitude is. In less than six months you’ll do much more things than most ‘paulistanos’ wish to do but haven’t done because ‘we don’t have time.’
I’ll give you an example from my experience that shows this objective is achievable. Our students who come from abroad for the Accelerated International MBA, have done things in São Paulo, which have been in my wishlist for years, and I haven’t accomplished yet. And they live here for just a bit more than one year. Yes, one year and two months, roughly.
Now, you may be wondering what I would suggest you do if you were living here.
I’d answer ‘I don’t know. But I would tell you, for sure ‘don’t take for granted what you have where you live!’. These are powerful words, fine-tune your attitude to get the most from the city where you live.
2) Second answer: ‘São Paulo is the city where time relativeness moves according to your attitude.’
What do I mean with that? One can think he/she doesn’t have time to do wishful things, while another one, with the same time constraints of the first one, would think precisely the opposite way. The first one would not do it, the second one would. The difference is in the attitude.
Of course, some constraints play critical roles, and I don’t mean to ignore their relevance. I’m writing this text here to highlight the benefits of the attitude towards a proper application of time relativeness perception. Let’s be surprised by what we can do by adopting this approach. Believe me, this is a great attitude.
Here in São Paulo, there is the Museu de Arte de São Paulo (MASP), which ‘paulistanos’ like to claim to be the most complete art collection of the southern hemisphere. At MASP there is a painting of Renoir that is amazing. I won’t name it because if you have the chance to visit MASP, you’ll know which one I’m talking about. Believe me, you’ll know it.
Attitude, that’s the key.
3) Third answer: ‘São Paulo is the city of chaos.’
As in the Cambridge Dictionary: Chaos is a state of total confusion with no order.
Consider this, for most of those who come from abroad, especially from developed countries, the first impression may be an undeniable confirmation of this definition.
Eleven million people, plus six million more who live in the metropolitan area, can generate lots of services overload. Nevertheless, services work in their own way and are not as close as chaos situation. Chaos would be no services available. As you get used to how they work, planning ahead allows you to overcome the limitations and make the best use of the services with good outcomes.
Not once, but for many times I got myself surprised by our students from abroad, who with only a couple of months living here apply solutions to move around and enjoy the city that I couldn’t even imagine. There are bicycle and electric scooters sharing services, pre-paid bus, subway, and trains RFID cards. Apps like Uber and for cab/taxi services, car sharing services, a full supply of food delivery services that work very well. There are many conveniences around here.
4) Fourth answer: “São Paulo is the city where traffic is the worst.”
Well, as much as the traffic sometimes can be awful here, it doesn’t come close to the worst cities around the world on this topic. For people who drive private cars, the situation is not good, though. Public transportation has a priority in the streets, with special lanes and preferences in the transitions.
Taxis can share the bus lanes so that they can go faster than private cars.
Waze is a reality here, people adopted it as a day-by-day app to save time, and in collaborative action, have made the traffic much better.
Uber is also available here, and drivers also cooperate in sharing traffic avoidance news.
Some drivers may look like they are mad, others, on the contrary, may show an unexpected kindness that doesn’t fit a big city. But they are not aliens, they are people who have concluded that cooperation is the only way to cope with the chaos trend. And believe me, they are growing in numbers.
Subway service is not as spread as the citizens would like it to be. But where it’s available, it works fine. It’s clean, and the frequency of compositions is quite fair. Rush hours are not good, though, because it’s too much crowded. Let’s not forget, seventeen million people live in the metropolitan area, which overloads the transportation system in the peak hours. If you’re able to avoid the rush hours, you can offset the trouble. If you’re not, consider the different routes between the lines because you may divert the overloaded lines. Though, you may have an increase in the time to commute.
Trains are on a pair or a little worse than subway service.
Some people decide to commute later in the evening, doing a course or just enjoying what the city has to offer.
In summary, let’s agree that São Paulo is not the city where traffic is the worst, instead maybe ‘São Paulo is the city where traffic is an opportunity generator.’
Yes, I agree it’s not for everyone to think this way.
5) Fifth answer: ‘São Paulo is the city where an unadvised person can regress to the average of taking everything for granted.’
This is maybe the main factor that dominates most people in São Paulo. I include myself in the list.
You have almost everything here, but the sense of limited time makes you feel out of control to do what you have or want to do. Most part of everything you have and could do here, you tend not to do because of the sense of limited time.
Let’s not forget, time relativeness perception is attitude dependant, and we tend to use this sense to postpone the good things we could do here. This attitude doesn’t come just because of time restriction. It comes from the fact that when you live in a place like São Paulo, you tend to take for granted everything you have in the city.
‘I can do it whenever I want because it’s there, it’s close by, it is available at any time I want. So why rush?’
Thinking through this angle of view, it sounds reasonable, doesn’t it? But here lies the ugly truth, when we think and act like this, we don’t actually live in the place, we are just temporarily habiting that place. The years come and go, and we don’t even regret the missed opportunities because the value we attribute to them is underestimated.
I’ll give an example. Four years after I moved to São Paulo, I had a couple of weeks to go abroad for vacation. I visited Oslo, in Norway, and one thing I was strong-minded to do is to see Edvard Munch’s painting – The Scream.
I visited Munch’s museum and decided to see the painting at the end of the visit. Like we’re used to saying in Brazil, the painting was the ‘cherry of the cake.’
I saw all the art pieces of the museum, which I recommend you to visit if you have the opportunity to go to Oslo. Eventually, I came close to where the painting is typically located, and what did I see?
It was not there! Instead, there was a written message that said:
‘The Scream – Edvard Munch, 1910 version: This painting is now under exhibition at the Museum of Art of São Paulo, Brazil (MASP) due to exchange partnership we have with them.’
What? I crossed the Atlantic Ocean all the way, more than 10,500 kilometers, one thing I wanted to do was to see that specific painting. And it was at MASP, in the city I lived?
Are you feeling bad or laughing about my situation? Wait, it gets worse.
I came back to São Paulo, and the knowledge that MASP is in my town made me postpone the visit. When I thought about going there, the painting had gone back to Much Museum in Oslo.
Yes, I know, I sabotaged me as bad as I could.
Again, I lost the opportunity to see the painting, and here in São Paulo, my city.
That version of the painting (Munch had four versions of it) was stolen from the Munch Museum in 2004 and only recovered in 2006.
I can’t count the number of times my friends mocked me for this situation I created for me. The undeniable truth of this example: Never take for granted what you have in your city. Enjoy each of them.
And make no mistakes, make a list of cities where you can have unexpected opportunities, São Paulo will figure in it.
A brief conclusion
In English, among the meanings of the verb ‘to live,’ we have: To reside (inhabit, have a home) and also the sense of being alive, to have a life, enjoying what life has to offer.
While in Portuguese, we have two verbs for each of the meanings. (1) ‘morar’ is to live (inhabit/reside) in the place where your home is, and (2) ‘viver’ is to live (be alive, enjoy life).
If you come to live in São Paulo, you are absolutely welcome! Come and do both: (1) to live (inhabit/reside/have a home) and (2) to live (viver). That’s what a full experience would grant you as a citizen of the world.
Also, let’s keep in touch because maybe you can give me useful insights on how to take the most from living in São Paulo.
Undoubtedly, I can learn from you how to do it.
Thank you.
Professor Nelson Yoshida
Muitas pessoas me procuram para discutir se é o momento de fazer um MBA – Master Business in Administration – e, usualmente, começam questionando se os MBAs Internacionais do Profuturo FIA são mesmo os melhores. Minha resposta é sempre a mesma: um excelente MBA que não vai de encontro ao que você almeja para sua carreira e/ou tampouco é direcionado para suas necessidades (inclusive aquelas que você não reconhece ainda), nada mais é, do que um MBA. É preciso alinhar o que busca, o que precisa e onde existe a oferta mais adequada para você. O ponto de partida é sempre uma autorreflexão sobre os motivos que te levam a buscar um MBA internacional.
Se você busca única e exclusivamente um bom conteúdo acadêmico, ou mesmo lições de quem se tornou referência em determinado tópico, a internet oferece excelentes opções. O grande diferencial de um excelente MBA internacional está diretamente relacionado à troca de experiências entre um grupo cuidadosamente selecionado e nivelado pela complexidade em suas rotinas. rofissionais que estão à frente das tomadas de decisões e que participam das estratégicas dos negócios (ou aqueles sendo preparados para isso) tendem a obter melhor aproveitamento do curso.
Oferecer um curso com excelência e reconhecimento internacional vai além de tratar as grandes discussões globais, mas também deve trazer essa expertise para o dia-a-dia de seu cenário local, além de atentar-se em reunir os melhores profissionais estratégicos do mercado que atuem em diferentes indústrias, propiciando o melhor networking possível.
Não faria sentido algum se não reuníssemos nesta convivência mestres e doutores que sejam atuantes no mercado de trabalho e que tenham maior relação prática com os temas a serem discutidos, nem tampouco seria suficiente se os profissionais em sala não estiverem abertos a trocar experiências com os colegas, trazendo vivências próprias, contribuindo e aprendendo com a experiência dos demais.
Muito me preocupa o candidato que está buscando o MBA somente porque a empresa exige. Entretanto, aqueles com a consciência de que a experiência em sala de aula (e em tantas atividades take home) serão capazes de proporcionar o conhecimento necessário para que alcance novos níveis em sua carreira, tendem a melhor se beneficiar de um MBA internacional. A empresa precisa de um profissional melhor preparado e mais capacitado para decisões estratégicas, mas é preciso ter em mente que esse processo começa com você, com a sua dedicação e interesse.
É importante ressaltar também o tempo de dedicação extra classe e o quanto – por melhor que seja o professor – o aluno é co-responsável por seus resultados e aproveitamento do curso, considerando a enorme carga de estudos e trabalhos, para que possam colocar todo o conhecimento em prática e aperfeiçoar sua atuação profissional, ao passo que evolui em sala de aula.
O período de um MBA internacional sério é aquele em que reuniões sociais e familiares são comprometidas, mesmo que em pequena parcela. É não somente a dedicação do seu tempo, mas também a abdicação dele.
É um tempo que pode – e eu admiro quando acontece – ir muito além do bom networking e aprendizado. É uma experiência de convivência com um grupo realmente rico em vivências, que podem se tornar grandes amigos.
Dito tudo isso, eu acredito que o momento de fazer um MBA, é quando você está, além de preparado, disposto a fazê-lo. Logo, minha sugestão é pesquisar bastante, conversar com escolas, sempre pedir para ver os perfis reais dos alunos e ex-alunos (o que dá uma ideia mais concreta sobre a experiência do grupo que poderia agregar), busque opiniões de seus pares, superiores, pessoas nas quais confia.
Não escolha ainda o curso, talvez nem a escola, mas permita-se pautar suas decisões sobre uma lista de o que realmente importa para você. E comece por esclarecer suas expectativas, suas necessidades, sua disposição em fazer essa experiência valer a pena, os diferenciais que busca no curso.
Enfim, elenque suas expectativas e tenha claro onde você deseja que seu MBA internacional te leve ao concluí-lo e, depois, veja onde sua lista preenche de forma mais ampla. E claro, visite cada local. Se sentir em casa em um ambiente no qual passará meses é muito importante.
E lembre-se: mais importante do que onde você quer chegar é o que você precisa fazer para traçar esse caminho.
Daniana Santos Soueid – Head of Admissions & Strategic Marketing
Profuturo FIA Business School
Descubra o motivo de o conceito, apresentado pelo autor e futurista Jamais Cascio, fazer mais sentido, na atualidade, que o mundo VUCA
Por muito tempo vivemos no mundo VUCA. Esse conceito surgiu no exército americano na década de 1980, e o acrônimo significa volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Por muito tempo, ele nos ajudou a compreender mudanças – principalmente na tecnologia e cultura – e, durante as últimas décadas, nos permitiu encontrar algum sentido nas incertezas. Agora, porém, com as mudanças climáticas, crises políticas e pandemia, o mundo VUCA pode ter se tornado insuficiente para abranger o caos da atualidade.
O que era volátil se tornou frágil, a incerteza se transformou em ansiedade, a complexidade passou a ser não linear e a ambiguidade se tornou incompreensível. Assim, o acrônimo de mundo BANI surgiu: brittle, anxious, non-linear, incomprehensible.
No mundo BANI, um sistema frágil pode sempre estar a ponto de quebrar; ou seja, não há como confiar em algo que pode cair aos pedaços a qualquer momento. Assim, num mundo ansioso, estamos sempre esperando o próximo desastre acontecer e nos tornamos desesperados com a noção de que cada decisão pode ter um resultado catastrófico.
Sobre a não linearidade, é possível perceber que, nos dias de hoje, causa e consequência muitas vezes não podem mais ser analisadas criticamente. Pequenos atos e mudanças têm resultados desproporcionais, que podem só ser tangíveis depois de muito tempo. Com um mundo não linear, é comum que as coisas se tornem incompreensíveis, sem lógica aparente. As causas de problemas parecem ter acontecido há muito tempo, ou simplesmente não fazem sentido.
Desse modo, podemos sentir que um fim apocalíptico está se aproximando cada vez mais, mas não precisa ser dessa forma. O mundo BANI nos dá a oportunidade de enxergar os acontecimentos e a nova realidade de outra maneira. Podemos combater a fragilidade com resiliência; a ansiedade, com empatia; não linearidade, com contexto e flexibilidade; incompreensibilidade, com transparência e intuição.
Com todas as mudanças que parecem acontecer muito rapidamente, é imprescindível que também mudemos. Precisamos nos adaptar e encontrar novas maneiras de pensar e vermos os fatos. Só assim poderemos passar por esse momento temporário de desastres.
Fontes: https://medium.com/@cascio/facing-the-age-of-chaos-b00687b1f51d e https://stephangrabmeier.de/bani-versus-vuca/
Por Renata Spers, diretora do Profuturo FIA.
Vivemos em um mundo em transformação, cada vez mais dinâmico. A atual geração de executivos está imersa em um ambiente de mudanças tecnológicas, inteligência artificial aplicada a situações diversas, alta conectividade e novos modelos de negócios.
Diante deste contexto, cabe refletir como um MBA pode contribuir com o desenvolvimento de executivos em um mundo VUCA. Quais os temas de fronteira, os pilares da inovação em educação, que podem ajudar a formar executivos?
Cursos de MBA de excelência consideram três níveis em que os executivos estão inseridos: no nível individual, o foco está no conhecimento de técnicas, ferramentas e conceitos, assim como no desenvolvimento de soft skills cada vez mais demandadas, tais como flexibilidade, comunicação, trabalho em equipe, capacidade de adaptação, entre outras.
O segundo nível é o organizacional. No passado os alunos procuravam um curso de MBA que pudesse apoiá-los no avanço de carreira. No mundo de hoje, a educação executiva abre um leque muito mais amplo de possibilidades, promovendo discussões sobre outras carreiras, setores, categorias de atuação. Já o terceiro nível aborda o papel do executivo na sociedade, suas potenciais contribuições e alinhamento com propósito pessoal e profissional.
As principais tendências em educação executiva, que contribuem com o desenvolvimento de lideranças nestes três níveis, são: uso intenso de tecnologia, aplicação de métodos ativos nas aulas, abordagens voltadas aos objetivos de aprendizagem e integração de conteúdos multidisciplinares.
Nos MBAs Internacionais do Profuturo – FIA a utilização de métodos ativos de aprendizagem, combinados com tecnologia, faz com que o executivo seja o protagonista de seu aprendizado. Por meio de simulações, jogos de empresas e outras atividades blended, os alunos desenvolvem diversas habilidades necessárias para um líder. Por outro lado, a base teórica dos cursos do Profuturo é ministrada com abordagens multidisciplinares e tem foco nos objetivos de aprendizagem dos alunos, ou seja, nos conceitos que o executivo precisa saber para apoiar sua tomada de decisão na prática das organizações
Por meio destes pilares de educação, executivos estarão cada vez mais preparados para liderarem as transformações do mundo VUCA em que vivemos.
O Profuturo – FIA oferece um conjunto completo de MBAs Internacionais, que são continuamente projetados para atender os desafios do presente e do futuro. Se seu objetivo é construir uma carreira com perfil global, um de nossos programas de MBA poderá atender âs suas necessidades. Convidamos você a conhecer mais sobre o MBA Executivo Internacional, International MBA (in English) e Americas MBA, em parceria com Vanderbilt University, Simon Fraser University e ITAM.
Não é novidade que a China, grande potência mundial, tem ganhado uma proporção exponencial em seu crescimento. Em 2019, o governo lançou uma série de medidas para ampliar o desenvolvimento do país, que promete injetar vitalidade na economia global. Dentre as medidas, está a adoção de uma rigorosa lei ambiental com intuito de desenvolver energias renováveis, pois não é novidade que a China passa por uma crise de poluição do ar como resultado do número de indústrias. Além disso, a adoção da lei de investimento estrangeiro facilitará a entrada de empresas estrangeiras e a promessa de melhorar o padrão de vida da população com empregos de alta qualidade.
Um fato de extrema relevância é a pobreza que a população do país enfrenta. Mas é brilhante ver como esses asiáticos têm enfrentado a situação. Em 2018, foram mais de 10 milhões que deixaram a zona rural e, nesse ano, o governo tem como objetivo tirar mais 10 milhões e conseguir vencer a pobreza até 2020. Há uma grande necessidade de ensinar à população sobre o crescimento de qualidade, de forma a doutrinar a população mais carente como “ganhar o pão” e não depender de políticas públicas, algo que vem alinhado com o plano de crescimento econômico do país ressaltado pelo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, em que ele comenta que o foco do crescimento está mudando. Anteriormente, o “panda gigante” estava focado na rapidez, já atualmente o foco tem sido a qualidade.
O rápido crescimento da China, em grande parte, se dá pelo esforço investido em tecnologia. Desde 1978 o país desenvolve uma série de reformas em C&T (ciência e tecnologia) que consequentemente melhorou a educação superior e o P&D (pesquisa e desenvolvimento) do país. A inovação tem papel importantíssimo para a economia, veja alguns exemplos que estão acontecendo atualmente: 1) Os meios de pagamento, através da utilização do QR Code, já viraram algo comum em qualquer lugar que se vá no país, o incomum é pagar com dinheiro ou cartão; 2) Os meios de transportes também são outra grande revolução: Shenzhen (conhecida como o “Vale do Silício chinês”) é a 1ª cidade a ter 100% dos ônibus e táxis elétricos. Em 2018, o governo determinou que 20% de todos os carros na China até 2025 deverão ser elétricos ou movidos a combustíveis alternativos. Além disso, a China possui a maior rede de trens-bala (atingem até 350 km/h) do mundo, até 2025 serão 38 mil quilômetros de extensão. Outra super
novidade é a implementação do 1º trem a vácuo (Hyperloop) do mundo, que pode viajar com a velocidade próxima à do som. A parceria foi fechada em 2018 com uma empresa americana, que promete entregar um meio de transporte futurístico; 3) O mercado de telefonia móvel chinesa é algo que está nos holofotes nos últimos tempos: a gigante chinesa Huawei, de 2018 para 2019, cresceu 50% e segundo a consultoria IDC fica em segundo lugar do share mundial, ganhando da Apple e atrás da Samsung (dados do 1º trimestre de 2019).
Todos os anos a FIA leva seus alunos do MBA Executivo Internacional para conhecer o mindset chinês. Segundo o Prof. Daniel Estima, coordenador acadêmico desse MBA: “O curso busca a transformação profissional e pessoal do executivo em um gestor com visão sistêmica e preparado para as transformações que as organizações e o Brasil precisam em um mundo altamente globalizado e competitivo. Especialmente sobre a China, seria a imersão em um país fascinante que se transformou para conquistar o mercado global. As aulas em universidades chinesas e visitas a empresas, estrangeiras e locais, fazem parte de uma programação diversificada que, na opinião do grupo de professores e alunos participantes, sempre trouxe novos conhecimentos, novas visões de negócios e experiências que nos enriquecem profissional e pessoalmente.”
Para aqueles que ainda não nos conhecem, o Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA (Fundação Instituto de Administração) oferece aos alunos do MBA Executivo Internacional, como parte integrante do curso, 4 viagens internacionais. Destinos que possibilitam ampliar o conhecimento em gestão internacional e impulsionam a carreira internacional dos nossos executivos.
O destino do mês de junho foi a China, grande potência que tem se destacado na economia mundial. O nosso aluno Gabriel Martins Dias, recém promovido a Gerente Analytics na empresa Semantix (especialistas em Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Análise de dados), escreveu um pouco sobre os avanços tecnológicos e culturais que observou durante os 10 dias da viagem de estudos no país.
Investimentos em tecnologia
Na primeira parte da viagem, vimos como o governo chinês vem investindo em tecnologias disruptivas, como Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Blockchain há alguns anos. Já são 4 pólos de inovação: Shenzhen, Shanghai, Pequim e Hangzhou. Em 2018, surgiram 160 unicórnios. Isto é, em média, 2 startups foram avaliadas em mais de US$ 1 bilhão por SEMANA. Enquanto isso, em 2018, o Brasil teve 5 startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Para atingir esses números, o governo chinês faz o maior investimento de Inteligência Artificial do mundo. Com câmeras espalhadas por toda cidade, o governo cria grandes volumes de dados e treina algoritmos avançados de análise de fotos e vídeos. Ilustrando a capacidade dessas aplicações, mais de 6 mil desaparecidos foram encontrados em 2018 graças ao reconhecimento facial do governo. A China possui uma estratégia muito consistente baseada em novas tecnologias, não apenas investindo em conhecimento técnico e infraestrutura tecnológica, mas também na geração de bases de dados que são essenciais para o amadurecimento de soluções baseadas em aplicações de Inteligência Artificial.
Há diversos exemplos desse forte investimento em tecnologias por meio de startups que aceleram a transformação de resultados de pesquisas científicas em produtos no mercado, como é o caso do governo de Hangzhou, que investe em startups de blockchain, concede isenção de impostos e benefícios fiscais há, pelo menos, 3 anos. A YooSourcing, que recebe incentivos do governo desde 2016, é uma startup que utiliza smart contracts e blockchain para agilizar processos de supply chain e dar visibilidade a pequenos fornecedores industriais que são capazes de garantir a alta qualidade. No Brasil, podemos pensar na aplicação imediata desse conceito no agronegócio. Uma das maiores preocupações dos médios e pequenos produtores está no impacto que as novas tecnologias podem ter na redução de custos dos grandes produtores, o que deve diminuir o custo fixo e reduzir as margens dos menores. O uso de uma plataforma baseada em smart contracts pode dar visibilidade para os médios e pequenos produtores aos olhos grandes varejistas e empresas do ramo alimentício. O maior desafio técnico desse tipo de plataforma, segundo o fundador da YooSourcing, é traduzir as regras de negócio em “yes/no-rules” que podem ser interpretadas por um computador via algoritmo. Além disso, claro, é necessário investir na criação de uma base significativa de usuários (produtores e fornecedores) interessados nesse mercado.
Para a evolução de áreas como a saúde e a indústria, a China posiciona seus investimentos na criação de dispositivos que possam se conectar à Internet e sejam capazes de executar automações simples. De acordo com empreendedores locais, o Japão e a Alemanha estão adiantados na criação de robôs ultramodernos com a capacidade de substituir linhas de produção completas. “Made in China 2025” é um plano do governo focado na excelência das indústrias locais. Em Dongguan, por exemplo, há um projeto de US$6bi de investimentos na robotização das indústrias. Na área de saúde, o Guangdong Medical Valley é uma incubadora focada em startups que desenvolvem dispositivos médicos criada em 2014 na região próxima à Guangzhou. O ecossistema conta com a colaboração de centros de pesquisa internacionais e a oferta de incentivos, como uma plataforma de fornecedores parceiros, treinamentos especializados e infraestrutura para a operação local. É possível desfrutar das instalações locais por 3 meses sem custo e, a partir do 4º mês, o valor da mensalidade é de US$800 por posição. Em paralelo, empresas maiores, como a Lenovo, se adiantam no investimento em plataformas em nuvem para gerenciamento e análise dos dados coletados por dispositivos médicos.
Meios de pagamento
Quem vive em regiões metropolitanas brasileiras convive com filas em caixas de restaurantes e para colocar créditos no cartão pré-pago do transporte público. Grandes metrópoles da China (Pequim, Shanghai e Guangzhou) possuem milhões de habitantes, mas já não sofrem com esses problemas e a solução é simples: pagamentos via QRCode. O QRCode pode ser explicado como a versão 2.0 do código de barras: cada código de barras utilizado nos produtos brasileiros contém uma sequência numérica de 13 dígitos e cada QRCode pode conter 4.296 caracteres de texto. Assim como o código de barras, o formato do QRCode segue o padrão, portanto a mesma informação sempre irá gerar o mesmo QRCode, que pode ser interpretado no mundo inteiro. Um QRCode pode armazenar info sobre o autor de uma transferência bancária, como o cartão bancário. Um app de celular pode gerar QRCodes que substituem o cartão, aumentando a segurança contra clonagens, eliminando senhas e agilizando pagamentos. Na China, o WeChat (Whatsapp chinês) gera QRCodes e conecta-se às contas bancárias dos usuários para realizar transferências. Nas metrópoles, todos estabelecimentos possuem leitores de QRCode e o papel moeda já não é utilizado, sendo tratado como exceção e causando espanto dos atendentes no pagamento.
Tecnologia 5G
700 Megabytes por segundo — essa é a velocidade de download obtida nos primeiros testes após a instalação de 4.300 antenas 5G em Pequim. Para efeito de comparação, esse número é 10x maior do que boas conexões 4G. O 5G é o novo padrão de redes móveis de comunicação e define novas tecnologias, protocolos e práticas para comportar o aumento significativo de dispositivos (celulares, relógios, máquinas industriais, carros e eletrodomésticos) conectados à Internet. A velocidade de conexão é apenas 1 indicativo da grande mudança que a 5G provocará nas nossas vidas. A alta qualidade das redes permitirá a criação de aplicações de Inteligência Artificial baseadas no processamento de imagens e vídeos dentro de casa e do ambiente de trabalho, assim como a popularização de carros autônomos e tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada no dia a dia das pessoas e empresas (principalmente indústrias) viabilizando aplicações da Indústria 4.0. Através de incubadoras de startups e de grandes empresas chinesas, como a Lenovo, o governo chinês vem investindo forte no desenvolvimento de dispositivos que possam ser conectados à Internet e também na criação de plataformas digitais que transformem esses dados em informações relevantes para as decisões humanas.
No dia 6 de junho, o governo chinês formalizou a concessão de 4 licenças de operação de redes 5G. Esse movimento oficializa o início da era 5G, que já vem sendo o foco de muitos investimentos no país, como patentes e infraestrutura de antenas. A China Mobile, maior operadora do mundo em número de clientes, acaba de anunciar US$2 bilhões em contratos para equipamentos e instalações 5G em 2019. O plano da empresa é levar a quinta geração de redes móveis para 40 cidades ainda este ano. Considerando as três maiores operadoras de telefonia móvel, de 80 a 90 mil antenas 5G serão instaladas ainda em 2019. Em comparação, os EUA têm poucos milhares de antenas até agora. Até 2025, o total investido no novo padrão deve variar entre US$140 e US$240 bilhões. Como consequência, o relatório da Global System para a Mobile Communications Association prevê que a China será o maior mercado 5G até 2025. No Brasil, algumas empresas já indicaram que devem começar a investir em projetos-piloto ainda esse ano, mas sem a pretensão de atingir escala comercial, que deve chegar apenas em 2021.
Conclusão
Sem dúvidas, a China é uma referência mundial em termos de tecnologia dados os investimentos e avanços industriais. A evolução do modelo tradicional de produtos “Made in China” para o foco em novas tecnologias e a mudança da economia é notável no dia a dia da população. No entanto, não podemos considerar a China com um modelo a ser seguido, graças às suas peculiaridades em relação ao governo abertamente intervencionista e, principalmente, à cultura milenar verticalizada e disciplinada que é reconhecida mundialmente e ilustrada na realização de obras gigantescas, como a Grande Muralha e a Cidade Proibida. O caminho é, portanto, reduzir a distância entre os empreendedores brasileiros e os avanços chineses, como fonte de inspiração para novos modelos de negócio e rápido crescimento, principalmente na área de tecnologia. A oxigenação de ideias adaptadas à realidade brasileira deve render ótimos frutos e grandes negócios no curto, médio e longo prazos.