Recentemente fizemos um artigo onde falamos sobre Ações de D&I (Diversidade, Equidade e Inclusão) nas empresas, onde não devem ser feitas apenas políticas de diversidade, como também é preciso criar ambientes para reter e desenvolver os funcionários diversos. Uma das desigualdades é a de gênero, onde muitas mulheres enfrentam dificuldades para se manter e atingir altos cargos no mercado de trabalho. Portanto, a inclusão de mulheres nas empresas é importante para a construção de um futuro mais inclusivo, além de trazer diversos benefícios.
Historicamente, a desigualdade de gênero é grande nos altos cargos executivos, as mulheres passaram a ter medo de se impor ou de serem humilhadas e rebaixadas por exporem suas ideias, fazendo com que o rendimento caia. Um estudo realizado em 2019 pelo Programa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), indicou que o rendimento médio mensal das mulheres foi 28,7% inferior ao dos homens.
“Se não há um mínimo de diversidade, a mulher não vai conseguir abrir a boca para falar ou vai precisar se masculinizar para ser aceita”, diz Margareth Goldenberg, CEO da consultoria em diversidade que leva o seu nome e gestora executiva no Movimento Mulher 360, que reúne mais de 80 empresas pela diversidade de gênero. — Trecho retirado do Capital Reset
Com a conscientização da sociedade, o cenário aos poucos foi mudando e os números de mulheres na liderança tem aumentado. As empresas começaram a criar medidas e ações para incluir as mulheres nas corporações e, com isso, segundo o índice que mede igualdade de gênero em empresas, o Gender Equality Index, 31% do público feminino lidera conselhos de companhias globais, mas infelizmente no Brasil, são apenas 3%.
Então é preciso construir políticas mais consistentes para ascensão feminina nas empresas, adotando Ações de D&I. Isso faz com que o índice ESG aumente, potencializando a lucratividade e produtividade das organizações, já que uma equipe diversa ajuda a trazer mais diversidade e inclusão para a empresa, tanto no ambiente interno, quanto externo.
Na proposta do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), a meta do 6º princípio é eliminar a discriminação no emprego. Esse é um dos motivos pelos quais impulsionaram a presença feminina na liderança. Apesar disso, mesmo com o aumento dos números de liderança feminina, as mulheres ainda sofrem preconceito, por isso a luta contra a diferença de gênero ainda é necessária.
Por esse motivo, o Profuturo FIA busca aumentar a representatividade feminina nas salas de aula e na liderança de grandes corporações. Então, com o objetivo de reconhecer o talento e potencial das mulheres, sempre em busca de oferecer oportunidades para as líderes alavancarem suas carreiras, nós criamos o , o qual concedemos bolsas parciais de estudos no curso MBA Executivo Internacional, para incentivar e apoiar mulheres em suas carreiras.
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