COMO UTILIZAR DADOS PARA CONHECER SEU PÚBLICO E APROVEITAR TENDÊNCIAS

A Internet é, atualmente, um dos melhores meios para extrair informações e conhecer seu público. Mas você sabia que é possível saber exatamente o que seu cliente faz ao longo do dia? 

Diariamente recebemos uma avalanche tão grande de dados que apenas 1% dos anunciantes conseguem usá-los a seu favor.

O primeiro passo para entender onde seus dados é fazer uma Escala de Maturidade de Dados:

É importante entender que as iniciativas de dados da empresa precisam estar alinhadas com as estratégias de negócios. Além disso, os dados representam todo um ecossistema que influencia a taxa de sucesso dos negócios.

A escala pode ser medida em:

1 – Nenhum: Dados não evidentes;

2 – Espalhados: Dados sem estrutura;

3 – Fundamental: Dados de nível básico em toda organização;

4 – Eficaz: Dados amplamente utilizados;

5 – Aprimorado: Dados enraizado e evoluindo;

6 – Transformativo: Dados com abordagem e entrega pronta.

Existem outras escalas que podem medir a maturidade dos dados. como:

1 – Modelo Gartner: Mede a maturidade de dados considerando o gerenciamento de informações corporativas como uma única unidade e é dividido em Nível 0 (Inconsciente); Nível 1 (Consciente); Nível 2 (Reativo); Nível 3 (Proativo); Nível 4 (Gerenciado); Nível 5 (Eficaz).

2 – Modelo IBM: Aborda 11 domínios, como o gerenciamento de risco de dados, criação de valor, arquitetura de dados, entre outros. Ele está dividido em Nível 1 (Inicial); Nível 2 (Gerenciado); Nível 3 (Definido); Nível 4 (Gerenciado Quantitativamente); Nível 5 (Otimizado).

3 – Modelo BCG: Índice que estabelece Benchmarks, o qual ajuda a empresa a comparar seus dados com os concorrentes e com mais precisão. É dividido em Nível 1 (Atrasado); Nível 2 (Em desenvolvimento); Nível 3 (Convencional); Nível 4 (Estado da arte); Nível 5 (Melhor prática).

4 – Modelo Bill Schmarzo: Índice que mede a maturidade dos dados de Big Data. Está dividido em Nível 1 (Monitoramento); Nível 2 (Insights); Nível 3 (Otimização); Nível 4 (Monetização); Nível 5 (Metamorfose).

Mas como coletar esses dados?

Primeiramente é preciso fazer um mapeamento estratégico de eventos, canais e informações. Depois é importante realizar um cruzamento e centralização desses dados. Fazer análises estatísticas e criar audiências personalizadas. E por fim interpretar a retroalimentação na estratégia.

Algumas dicas para realizar os mapeamentos são: Conduzir pesquisas na indústria, os dados básicos como idade, localização, nível de educação, renda, profissão, entre outros, além de dados específicos voltados para o seu produto ou serviço. 

Criar personas pode te ajudar a visualizar melhor qual público-alvo pretende atingir e que são realmente de seu interesse. Realizar pesquisas diretamente com o seu cliente te ajuda a ter percepções do público e a ter insights sobre o mercado. Porém é preciso saber que essa pesquisa deve ser feita também com os potenciais clientes. 

Analisar seus concorrentes é uma ótima maneira de entender o que seu público procura, inclusive para identificar as reclamações e os elogios mais comuns. Também, uma ótima maneira de entender seus clientes é examinando a analítica, ou seja, estudar os dados dos visitantes que se interessaram pela sua estratégia de conteúdo. Com isso, é possível saber o que seu cliente e até seu potencial cliente realmente se interessa.

Diversas ferramentas online podem te ajudar a conseguir tais dados. 

A forma mais inteligente para uma atuação mais competitiva no mercado é acompanhar as mudanças, planejar estratégias e ter insights. Então, depois de entender bem a maturidade de seus dados e conhecer seu público, é hora de aproveitar as tendências.

De acordo com o relatório Digital 2022 Brazil, o número da população brasileira navegando pela internet chegou a 77%, o que equivale a aproximadamente 165 milhões de pessoas e as plataformas mais usadas são o Facebook, o Whatsapp, o Instagram e o TikTok. Comparado com o ano de 2020, houve um crescimento de 7% de brasileiros navegando.

Ainda sobre o relatório, ele indica que, por dia, os usuários da internet passam 10 horas e 19 minutos navegando, sendo que 3 horas e 41 minutos são gastos em redes sociais. As 3 principais razões pelas quais as pessoas passam tanto tempo na internet são, para encontrar informações (83,5%), pesquisar como fazer alguma coisa (77,1%), pesquisar marcas (73,6%) e encontrar novas ideias e inspirações (73,2%). 

A tendência de mercado é o melhor caminho a seguir, mas há 3 tipos, segundo o pai do marketing, Phillip Kotler: Modismos, tendências de curta duração; Tendências, revela como será o futuro; e Megatendências, grandes mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas.

Enxergar as tendências antecipadamente te faz capaz de ver diversas oportunidades de mudanças, estar um passo à frente da concorrência e te ajuda a se preparar para atender as necessidades e desejos dos clientes. Mas como identificá-las?

Simplesmente com a ciência de dados. Há diversas ferramentas que você pode utilizar para identificar as tendências de mercado: TendWatching, Google Trends, WGSN Insider e MindMinders.

Por isso, é importante saber usar as informações e tendências a fim de construir estratégias adequadas para essa geração conectada. Sendo assim, apostar em experiências múltiplas, ter um posicionamento coerente e bem definido são algumas formas de atrair esse público.

 

*Conteúdo inspirado na palestra “Como utilizar dados para conhecer seu público e aproveitar tendências | CMO Summit 2021”*

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