Não é novidade que a China, grande potência mundial, tem ganhado uma proporção exponencial em seu crescimento. Em 2019, o governo lançou uma série de medidas para ampliar o desenvolvimento do país, que promete injetar vitalidade na economia global. Dentre as medidas, está a adoção de uma rigorosa lei ambiental com intuito de desenvolver energias renováveis, pois não é novidade que a China passa por uma crise de poluição do ar como resultado do número de indústrias. Além disso, a adoção da lei de investimento estrangeiro facilitará a entrada de empresas estrangeiras e a promessa de melhorar o padrão de vida da população com empregos de alta qualidade.
Um fato de extrema relevância é a pobreza que a população do país enfrenta. Mas é brilhante ver como esses asiáticos têm enfrentado a situação. Em 2018, foram mais de 10 milhões que deixaram a zona rural e, nesse ano, o governo tem como objetivo tirar mais 10 milhões e conseguir vencer a pobreza até 2020. Há uma grande necessidade de ensinar à população sobre o crescimento de qualidade, de forma a doutrinar a população mais carente como “ganhar o pão” e não depender de políticas públicas, algo que vem alinhado com o plano de crescimento econômico do país ressaltado pelo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, em que ele comenta que o foco do crescimento está mudando. Anteriormente, o “panda gigante” estava focado na rapidez, já atualmente o foco tem sido a qualidade.
O rápido crescimento da China, em grande parte, se dá pelo esforço investido em tecnologia. Desde 1978 o país desenvolve uma série de reformas em C&T (ciência e tecnologia) que consequentemente melhorou a educação superior e o P&D (pesquisa e desenvolvimento) do país. A inovação tem papel importantíssimo para a economia, veja alguns exemplos que estão acontecendo atualmente: 1) Os meios de pagamento, através da utilização do QR Code, já viraram algo comum em qualquer lugar que se vá no país, o incomum é pagar com dinheiro ou cartão; 2) Os meios de transportes também são outra grande revolução: Shenzhen (conhecida como o “Vale do Silício chinês”) é a 1ª cidade a ter 100% dos ônibus e táxis elétricos. Em 2018, o governo determinou que 20% de todos os carros na China até 2025 deverão ser elétricos ou movidos a combustíveis alternativos. Além disso, a China possui a maior rede de trens-bala (atingem até 350 km/h) do mundo, até 2025 serão 38 mil quilômetros de extensão. Outra super
novidade é a implementação do 1º trem a vácuo (Hyperloop) do mundo, que pode viajar com a velocidade próxima à do som. A parceria foi fechada em 2018 com uma empresa americana, que promete entregar um meio de transporte futurístico; 3) O mercado de telefonia móvel chinesa é algo que está nos holofotes nos últimos tempos: a gigante chinesa Huawei, de 2018 para 2019, cresceu 50% e segundo a consultoria IDC fica em segundo lugar do share mundial, ganhando da Apple e atrás da Samsung (dados do 1º trimestre de 2019).
Todos os anos a FIA leva seus alunos do MBA Executivo Internacional para conhecer o mindset chinês. Segundo o Prof. Daniel Estima, coordenador acadêmico desse MBA: “O curso busca a transformação profissional e pessoal do executivo em um gestor com visão sistêmica e preparado para as transformações que as organizações e o Brasil precisam em um mundo altamente globalizado e competitivo. Especialmente sobre a China, seria a imersão em um país fascinante que se transformou para conquistar o mercado global. As aulas em universidades chinesas e visitas a empresas, estrangeiras e locais, fazem parte de uma programação diversificada que, na opinião do grupo de professores e alunos participantes, sempre trouxe novos conhecimentos, novas visões de negócios e experiências que nos enriquecem profissional e pessoalmente.”